Um dos grandes nomes da história do Fortaleza, Mozarzinho, como era conhecido, está na galeria de ídolos do clube por tudo que fez dentro e fora de campo. O atleta atuava principalmente como um ponta de lança tradicional, mas ocasionalmente desempenhava o papel de ponta esquerda. Fora dos gramados era bastante ativo, uma vez que gostava da noite, mulheres e bebidas.
Seu profundo amor pelo Fortaleza deixou uma marca e é lembrado até os dias de hoje como um dos mais completos e talentosos que já vestiram a camisa do clube, tendo brilhado no gramado do estádio Presidente Vargas. O escritor Saraiva Júnior, que escreveu sua biografia contou como era o dia a dia com o atleta
“O coronel Mozart foi tudo ali no Fortaleza. Ele vendia até as coisas em casa para comprar coisas no Fortaleza. Até uma geladeira chegou a vender para poder pagar jogador do Fortaleza”, relatou Saraiva, que também é funcionário público.
O atacante formou uma linda rivalidade com o atacante Gildo, do Ceará, que contou como era o relacionamento dos dois fora dos gramados.
“A gente se dava bem, se respeitava. A única hora que a gente discutia era quando eu dizia que ele era o melhor jogador, aí ele vinha e dizia que era eu. Só aí a gente realmente brigava”, relembra o ex-atacante Gildo.
Mozarzinho acabou falecendo em 2009, com 70 anos de idade, vítima de complicações do câncer de rins e pulmões. No entanto, seu legado jamais será esquecido pelos grandes troféus que conquistou com a camisa do Fortaleza, veja:
Campeão cearense: 1965 e 1969
Regionais: Copa Norte-Nordeste de Seleções (1962) e Campeão do Torneio Norte-Nordeste (1970)
Nacionais: Vice-campeão da Taça Brasil (1968)