Um dos principais responsáveis pelo momento histórico vivido pelo Fortaleza, o presidente Marcelo Paz recebeu uma proposta para deixar o clube, no começo do ano passado. Durante participação no podcast Mundo GV, no YouTube, o mandatário do Leão do Pici contou que foi consultado por John Textor, dono da SAF do Botafogo, mas recusou a oferta.
“Houve um convite do Textor. Fizemos uma conversa virtual, ele estava nos Estados Unidos. A gente conversou, achei que ia conversar por conversar. Ele gostou, falou para os assessores, que intermediaram: ‘Quero contar com ele’. Só que eu tinha acabado de ser reeleito para mais três anos no Fortaleza, não poderia jamais sair […] Os números financeiros eram muito interessantes. Era salário de atacante, salário bom. Não podia jamais deixar o Fortaleza naquele momento. Minha torcida, as pessoas que confiaram em mim. Seria uma traição à torcida do Fortaleza”, contou Marcelo Paz.
Segundo o portal Diário do Nordeste, Marcelo Paz recebeu diversas sondagens no mercado, mas expressou o desejo de seguir no Fortaleza, onde tem mandato até 2024, quando não poderá ser reeleito.
“Eu tenho compromisso com o Fortaleza até o final de 2024 e tenho de finalizar esse ciclo no Fortaleza. Após esse ciclo, eu pretendo permanecer no futebol, gosto do futebol, me realizo, o futebol é onde encontro paixão e vocação, faço no clube que eu amo, na cidade que eu nasci, mas estou aberto sim, terminando meu ciclo com o Fortaleza, se o mercado absorver, porque as pessoas acham que é fácil, mas não é tão simples, mas o meu foco é concluir o trabalho no Fortaleza da melhor maneira possível”, concluiu.
Gestão vitoriosa no Fortaleza
No clube desde 2017, Marcelo Paz comandou o clube em diversas conquistas como o pentacampeonato cearense (2019-2023), o bicampeonato da Copa do Nordeste (2019-2022), da Série B (2018), além de algumas campanhas de destaque no Brasileirão, Libertadores e Copa Sul-Americana.
Além da gestão profissional, o mandatário também é conhecido pelo período longevo dos treinadores do clube em seu mandato. Nomes como Rogério Ceni e Juan Pablo Vojvoda comandaram a equipe por longos períodos, contrariando a normalidade do futebol brasileiro.