Dida não quis nem saber e detonou o Fortaleza

A derrota do Fortaleza para a LDU na decisão da Copa Sul-Americana teve como grande personagem o goleiro equatoriano Alexander Domínguez, que defendeu três pênaltis do Leão do Pici.

Com 36 anos de idade, o veterano tem o apelido de ‘Dida’ por conta de sua semelhança física com o goleiro que fez história na Seleção Brasileira, além de sua capacidade de fazer defesas em cobranças de penalidades máximas.

Durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, Domínguez chegou a defender uma cobrança de Neymar, na partida contra o Brasil. Porém, o árbitro mandou voltar pois o goleiro havia se adiantado. Na segunda batida, o camisa 10 brasileiro colocou no fundo da rede.

Revelado pela própria LDU, Domínguez também tem passagens por Monterrey, do México, Colón e Vélez, da Argentina, Cerro Largo, do Uruguai e Tolima, da Colômbia. Em 2022, retornou para o clube equatoriano, com planos de se aposentar.

Com o Equador, o goleiro já participou de duas Copas do Mundo, 2014 e 2022, além de cinco edições da Copa América.

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Após a derrota na final, o capitão do Fortaleza, Tinga afirmou que o goleiro equatoriano teve todos os méritos na disputa de pênaltis e destacou a dificuldade para fazer as cobranças em um momento tão importante.

“O goleiro é grande mesmo. Mas nos mostraram imagens das defesas dele e a maioria foi no chão. Ali [na cobrança] é convicção do jogador, momento. É difícil chegar para bater o pênalti, mas eu fui convicto. Dificilmente ele pegaria em cima. Mas outros foram no chão, no meio… Paciência.”, disse Tinga.

Por fim, a atuação de Domínguez não se resumiu apenas nos pênaltis que defendeu. Durante o tempo regulamentar, o goleiro ainda fez boas defesas em chutes do próprio Tinga e de Bruno Pacheco.

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