As categorias de base do Fortaleza sempre foi uma questão que incomodou o torcedor do Leão do Pici. Apesar dos investimentos e da ótima gestão do clube nos últimos anos, o clube cearense tem tido grandes dificuldades em revelar jovens para a equipe profissional.
Em um levantamento realizado pelo site GloboEsporte, o Tricolor do Pici está na lanterna em uma lista com as equipes que mais reveleram atletas que foram relacionados para partidas da Série A do Campeonato Brasileiro, com apenas 8 jogadores.
Em comparação, os líderes Fluminense e Grêmio tiveram 66 atletas relacionados para partidas da Série A do Brasileirão com passagens por suas categorias de base. Confira a lista completa:
Gerente de futebol dá com a língua nos dentes e TRÊS nomes vão chegar no Fortaleza
O Fortaleza estabeleceu como meta integrar, pelo menos, três jogadores provenientes de suas categorias de base à equipe profissional até o ano de 2025. Essa aspiração foi compartilhada por Erisson Matias, o gerente das divisões inferiores do Leão do Pici, durante sua participação no programa Esportes do POVO.
“No âmbito do nosso projeto, planejamos que até 2025 tenhamos três atletas oriundos da base atuando no cenário profissional do Fortaleza com destaque. Essa é a proposta. Este é o ponto de partida do projeto. Estávamos cientes de que enfrentaríamos desafios ao longo desse período, mas faz parte. Não há como evitar”, afirmou Erisson.
Além disso, o Fortaleza busca realizar uma transição eficaz de jogadores entre as diferentes categorias, conforme destacou Erisson: “Nossa meta é, até o final do ano, promover, pelo menos, 50% dos atletas de uma categoria para a categoria superior.”
Erisson também enfatizou o posicionamento do Fortaleza em relação aos investimentos nas categorias de base: “Se analisarmos uma tabela de investimentos dos clubes que mais utilizam jogadores da base, há dois extremos. Um lado inclui equipes com grande aporte financeiro nas categorias de base, enquanto o outro é composto por clubes que enfrentam dificuldades financeiras e precisam recorrer à base, o que acaba funcionando. O Fortaleza não se encontra em nenhum extremo, está no meio do caminho”, concluiu.