Após toda a confusão envolvendo atrasos salariais com Chrystian Barletta, Zé Roberto e o Floresta, o presidente do Ceará, João Paulo Silva, revelou, em uma entrevista ao programa Trem Bala, do Grupo O Povo de Comunicação, mais três nomes associados a dívidas do clube. O mandatário alvinegro mencionou que há pendências financeiras com o volante Zé Ricardo e o atacante Nicolas, integrantes do elenco do ano anterior, além do meia Vina, que faz parte do grupo de 2022.
O pronunciamento, realizado na terça-feira passada, destacou que ainda persistem débitos com jogadores dos elencos de 2022 e 2023. Essa revelação adiciona mais complexidade à situação financeira do clube, evidenciando desafios contínuos na gestão de pagamentos e relações contratuais. O Ceará agora enfrenta o desafio de buscar soluções para regularizar essas pendências e manter a estabilidade interna, crucial para o bom desempenho esportivo e o ambiente saudável no clube.
“O Nicolas, nós fizemos um parcelamento e e a gente ainda tem uns valores para acertar com ele. Isso é fato e o Zé Ricardo também. A gente tem um passivo em aberto com o Vina também. Acabei não conseguindo fazer essa quitação. foi feito um parcelamento com ele, mas, infelizmente, ainda não consegui colocar em ordem”, afirmou João Paulo.
QUE MICO! Após Barletta, Ceará enfrenta problema com + 1 jogador
No cenário de um impasse envolvendo o atacante Barletta, o Ceará recentemente se viu envolvido em uma nova ação judicial relacionada a outra dívida. Desta vez, o Floresta busca o pagamento de R$ 1,8 milhão por parte do Alvinegro, correspondente ao percentual da venda do zagueiro Marcos Victor para o Bahia, conforme acordado em dezembro de 2022.
A documentação abrange o contrato da transferência de Marcos Victor para o clube de Salvador, o entendimento estabelecido entre Ceará e Floresta para a divisão dos direitos econômicos e a notificação extrajudicial enviada pelo clube da Vila Manoel Sátiro em novembro do ano passado, na tentativa de receber o montante.
O processo destaca que o pagamento efetuado pelo Bahia pela aquisição do defensor foi dividido em duas parcelas: a primeira em 31 de janeiro de 2023 e a segunda programada para o próximo dia 31. Dada a evidente possibilidade de inadimplência, conforme alegado na ação, e considerando a proximidade da data, o Floresta solicita que o Bahia deposite o valor do débito em juízo, a fim de salvaguardar a quantia de R$ 1.896.551,32.