Ontem (22), o Fortaleza desembarcou na capital cearense após o empate por 1 a 1 contra o Sport, pela quarta rodada da Copa do Nordeste, que ficou marcado não pelo que foi feito dentro das quatro linhas, mas sim pelo vergonhoso atentado sofrido pela delegação do Tricolor do PicI por parte da torcida do Sport.
Após o jogo, o ônibus do Leão do Pici foi apedrejado há poucos metros da Arena Pernambuco, e seis atletas ficaram feridos. Foram eles: o goleiro João Ricardo, os zagueiros Titi e Brítez, os laterais Dudu e Gonzalo Escobar, além do meia Lucas Sasha.
CEO do Fortaleza, Marcelo Paz fala sobre a situação de Gonzalo Escobar
Na chegada em Fortaleza, o CEO do Leão do Pici, Marcelo Paz, detalhou a situação de cada um dos seis jogadores que foram hospitalizados, e revelou que o lateral argentino Gonzalo Escobar foi um dos que teve a situação mais grave, visto que um trauma cranioencefálico.
“Acho importante falar que o João Ricardo está com seis pontos na cabeça. O Escobar está com 13 pontos, alguns no supercílio e outros na boca, está com trauma cranioencefálico. O Titi está com pedaço de vidro na panturrilha que não conseguiu ser retirado. O Dudu está com estilhaços no corpo. O Fortaleza não tem condições de jogar, só pode voltar a jogar quando esses atletas estiverem recuperados”, afirmou o Marcelo Paz.
No desembarque, Marcelo Paz classificou o ato como “premeditado”, e revelou que os jogadores receberão atendimento médico do clube em domicílio até estarem disponíveis para retornar aos treinos. No momento da chegada da delegação, foi possível ver Dudu com braços e perna esquerda enfaixados, João Ricardo e Lucas Sasha também com curativos, e Escobar com o rosto coberto.