Mais de uma semana após o atentado ao ônibus do Fortaleza, atacado com pedras e uma bomba caseira por membros de uma torcida organizada do Sport, que deixou seis jogadores do Leão do Pici feridos, ninguém foi preso ou responsabilizado na justiça pelo ocorrido.
E o CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, voltou a cobrar as autoridades e usou como exemplo o padrão adotado pela Conmebol, onde clubes mandantes se responsabilizam pela delegação do visitante antes e depois do jogo.
CEO do Fortaleza, Marcelo Paz sugere que regulamento da Conmebol seja reproduzido no Brasil
Na última quinta-feira (29), em participação no programa Redação SporTV, Marcelo Paz voltou a cobrar punições aos envolvidos no atentado ao ônibus do Leão do Pici, e solicitou que as leis sejam “endurecidas” para responsabilizar clubes em casos de violência de torcidas.
“Vejo o Sport empenhado em tentar evitar isso. Espero que o Estado de Pernambuco seja rígido, identifique e prenda. Não tem meio termo. A Legislação Esportiva pode ser endurecida para responsabilizar também os clubes. Se até agora não foi, que se endureça. Sei que amanhã pode ser nossa torcida que cometa algo errado, mas a gente tem que querer o que é correto. Isso não pode acontecer mais”, d dissertou.
Na sequência, Marcelo Paz ainda usou como exemplo o padrão adotado pela Conmebol em jogos internacionais. Segundo ele, o regulamento da entidade prevê que clubes mandantes se responsabilizem pela delegação do visitante antes e depois do jogo.
“No regulamento da Conmebol, quando um clube vai jogar fora do país, o clube mandante é responsável pela delegação desde a hora que ela chega no aeroporto. Isso é muito claro, a responsabilidade é do mandante. Que se faça isso, é uma sugestão.”, pontuou o CEO do Fortaleza.