O atentado sofrido pela delegação do Fortaleza em Pernambuco acaba de ganhar respostas concretas. Os responsáveis por atirar pedras e bombas contra o ônibus que levava jogadores e comissão técnica na saída da Ilha do Retiro, após a partida que terminou empatada em 1×1 entre Fortaleza e Sport foi realmente organizado por membros da Torcida Jovem do Leão.
Os membros de tal torcida, que antigamente era chamada de “Torcida Jovem do Sport”, premeditaram o crime para ser realizado após o apito final do jogo. Grupos de torcedores ligados a tal organizada participaram do ataque premeditado há quase um mês, no dia 22 de fevereiro. Na sexta (15), foi efetuada a prisão de três membros que participaram das ações.
O delegado Raul Carvalho, da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva, deu declarações importantes a respeito do caso. Segundo ele, os presos são “reincidentes”, ou seja, já haviam cometido outros crimes, e planejavam atacar membros da ‘Leões da TUF’, torcida organizada do Fortaleza, que é rival declarada da Torcida Jovem do Leão.
Jogadores do Fortaleza foram atingidos no ataque
A madrugada do dia 22 de fevereiro foi digna de um verdadeiro filme de terror para os atletas e delegação do Fortaleza. Depois de sofrer o empate há poucos minutos do final daquele jogo, o Fortaleza se dirigia para o aeroporto em busca de voltar para casa, já que teria outros compromissos no calendário, como o jogo pela primeira fase da Copa do Brasil.
No caminho, no entanto, cenas de selvageria: membros da torcida organizada do Sport atiraram bombas e pedras contra o ônibus da equipe tricolor, causando ferimentos em diversos jogadores. O Fortaleza afirmou, na época, que jogadores como Escobar, Dudu e Lucas Sasha, precisaram ser hospitalizados por conta dos ferimentos sofridos.
Mas as consequências do ataque não afetaram apenas de forma física, como também psicológica. O atacante Thiago Galhardo, por exemplo, pediu afastamento da equipe para tratar da saúde mental.