Nesta sexta-feira, 15, a Polícia Civil de Pernambuco informou que realizou a prisão dos primeiros envolvidos no atentado contra o ônibus do Fortaleza, que aconteceu no último dia 22 de fevereiro, momentos após a equipe cearense empatar com o Sport por 1×1 em jogo válido pela Copa do Nordeste na Ilha do Retiro.
As prisões fazem parte dos primeiros procedimentos da operação organizada pela polícia pernambucana, que levou o nome de “Operação Hooligans”. Estão sendo cumpridos os primeiros mandatos de prisão de torcedores de uma torcida organizada do Sport suspeitos de participar da ação criminosa contra o Fortaleza. Até o momento, três suspeitos de participação foram presos e a polícia cumpre sete mandados de prisão, além de outros sete de busca e apreensão.
De acordo com informações, são 60 policiais civis envolvidos na ação e a operação está sendo organizada pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva. A assessoria de imprensa da corporação afirmou que, em breve, novos detalhes sobre o caso serão informados.
Atentado ao ônibus do Fortaleza rendeu punições para o Sport
Por conta das ações criminosas organizadas pelos vândalos da torcida organizada do Sport, a equipe pernambucana acabou sofrendo punições esportivas: a equipe terá que jogar seus próximos oito jogos em casa de portões fechados (já cumpriu uma das partidas nesta quarta-feira, 13, quando enfrentou o Murici pela Copa do Brasil).
Além disso, o Sport também não terá direito à carga de ingressos do setor visitante quando for jogar fora de casa nas partidas enquanto ainda estiver cumprindo a punição imposta pelo STJD. A entidade ainda aplicou uma multa em cerca de R$ 80 mil aos pernambucanos. O presidente do Sport, Yuri Romão, prometeu recorrer da punição, alegando que a equipe não teve envolvimento algum com os atos dos seus torcedores.