A melhor notícia possível para o Leão do Pici e os demais clubes do futebol nacional veio à tona. Segundo informação do jornalista Rodrigo Mattos, do Uol, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estuda a possibilidade de implementar a linha de impedimento semiautomático no Campeonato Brasileiro.
A entidade máxima do esporte bretão nacional tem discutido o assunto com a Hawk-Eye, empresa responsável pelo VAR no Brasil. A firma é a mesma que oferece o serviço para a Fifa e para a Uefa, utilizado nas principais competições da modalidade, como a Copa do Mundo e a Liga dos Campeões da Europa.
Quanto ao custo dessa medida, o problema é que seria em euro e não em real. Mas o que mais dificulta a implementação do impedimento semiautomático é a estrutura de alguns estádios. Arenas modernas como o Castelão, por exemplo, têm a infraestrutura necessária para adequar as 12 câmeras da ferramenta.
A questão maior é quanto aos estádios menores e com estrutura mais antiga, como são os casos de São Januário, do Vasco da Gama, e Nabi Abi Chedid, do Red Bull Bragantino. A nova medida, portanto, dependerá dos custos e da estrutura dos estádios brasileiros.
Leão e times brasileiros podem ser beneficiados
O impedimento semiautomático acabaria com uma das principais polêmicas que envolvem o VAR: a linha de impedimento traçada pela mão humana. Não há precisão quanto ao manuseio da ferramenta atual por parte dos árbitros e vira e mexe ela é alvo de críticas.
Na nova tecnologia, utilizada no último Mundial, na Champions e outras competições, o impedimento é determinado pelas câmeras, sem a necessidade de traçar linhas. Isso sem falar na agilidade do procedimento, bem mais rápida do que sob o comando humano.