Na saída da Arena Pernambuco, após o empate em 1 a 1 contra o Sport, em partida válida pela Copa do Nordeste, a delegação do Fortaleza foi atacada por um grupo de torcedores do clube pernambucano, que arremessaram pedras, rojões e bombas caseiras contra o ônibus do Tricolor de Aço.
As cenas de terror vividas pelos jogadores do Fortaleza repercutiram em todo o Brasil, e também rodaram o mundo, chegando até a Espanha, onde um craque do Real Madrid falou sobre o assunto.
Craque do Real Madrid, Rodrygo condena ataque sofrido pelo Fortaleza no Recife
Atualmente um dos destaques do Real Madrid, o atacante Rodrygo, revelado pelo Santos, foi uma voz importante a condenar esse crime cometido no meio do futebol:
“O ataque ao ônibus do Fortaleza é inaceitável. Já passou da hora da gente se unir para mudar isso. Esta é a imagem que nós queremos transmitir com o futebol? O que mais será preciso para o tema ser levado a sério e não acabar esquecido até o próximo absurdo? Toda a minha solidariedade aos jogadores e funcionários do clube. Chega de violência”, escreveu atacante em mensagem divulgada em seu canal no aplicativo WhatsApp.
De acordo com o Fortaleza, seis jogadores foram atingidos: dois com mais gravidade, sendo o goleiro João Ricardo (corte no supercílio) e o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar (pancada na cabeça, um corte na boca e um outro corte no supercílio). O lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha foram feridos com estilhaços de vidro e tiverem que conter sangramentos, segundo comunicado do clube.
Em entrevista à ESPN, o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, revelou que o time não quer entrar em campo enquanto os seis atletas lesionados não se recuperarem dos ferimentos causados pelo atentado e os agressores não forem punidos:
“O Fortaleza não quer voltar a jogar. Não é correto. Nós não queremos voltar a jogar enquanto os agressores não forem punidos. Os jogadores poderiam ter morrido. A filha do Dudu perguntou se ele se machucou no trabalho. Que trabalho é esse? Isso é terrível”.