O Fortaleza, atualmente em 9º lugar no ranking nacional e presente no “G10” do Brasileirão há três anos, projeta um orçamento recorde de R$ 258,5 milhões para 2024, representando um aumento absoluto de 23,9% em relação ao ano anterior. Este será o sexto ano consecutivo do clube na primeira divisão, um feito inédito para um clube nordestino na era dos pontos corridos.
Apesar de estar em uma posição financeira sólida, o Fortaleza estima um déficit de R$ 44 milhões, devido à não incorporação ao orçamento do montante que deverá receber da Liga Forte União (LFU). O clube poderá solicitar à liga um valor próximo a R$ 45 milhões, o que cobriria todos os custos, resultando em uma receita total de R$ 303,5 milhões e um superávit de R$ 795.198.
Os cinco maiores contribuintes para as receitas em 2024 são direitos de transmissão na TV (R$ 48 mi), performance em campeonatos (R$ 46 mi), venda de jogadores (R$ 40 mi), patrocínios e publicidade (R$ 36 mi) e mensalidades de sócios (R$ 34 mi). O CEO do Fortaleza, Alex Santiago, agora à frente da gestão, destaca o objetivo de manter o controle na gestão, mesmo com a transição para uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em 2024.
No cenário nordestino, o orçamento do Fortaleza, o segundo maior da região, fica abaixo apenas do Bahia, que projeta R$ 320 mi para 2024, impulsionado pela SAF. O Fortaleza terá uma agenda movimentada em 2024, competindo no Brasileirão, Campeonato Cearense, Copa do Nordeste e Copa Sul-Americana, sendo o único representante da região com calendário internacional.
A evolução financeira do clube é evidente, partindo de R$ 24 milhões em 2018 na Série B para os projetados R$ 258,5 milhões em 2024 na Série A.