Diego Armando Maradona é, sem dúvidas, um dos maiores ídolos da história do Boca Juniors. Mas, diferentemente de outros grandes nomes da história do clube, o gênio argentino é muito mais admirado pelos torcedores xeneizes por ter sido um deles e também pelo o que representou para o país como um todo do que pelas conquistas.
Don Diego tem apenas um título com a agremiação azul e dourada. O então promissor meia-atacante ajudou o time de Buenos Aires a faturar o Campeonato Argentino (Metropolitano) de 1981. O astro, contudo, não ergueu mais nenhuma taça além dessa, nem mesmo em seu retorno, já no fim de carreira, na segunda metade dos anos 1990.
O camisa 10, portanto, não ajudou efetivamente na criação do mito boquense, que se tornou um verdadeiro bicho-papão do continente sul-americano. Nem mesmo contribuiu com alguma conquista das competições antecessoras da Copa Sul-Americana, segundo torneio mais importante da Conmebol e que o time disputa nesta temporada.
Somando as duas passagens pelo clube, Diego disputou 91 partidas e marcou 35 gols. Sua identificação com a torcida xeneize se deveu pela sua paixão pela instituição, a qual demonstrava frequentemente na Bombonera, e pela idolatria que adquiriu de todo o país pelos feitos com a Seleção Argentina.
Fortaleza enfrenta o Boca de Maradona na Sul-Americana
Conforme foi dito anteriormente, o gênio “hermano” não conseguiu conquistar nenhuma taça continental com a camisa do Boca. Certamente, os torcedores boquenses esperam que, agora em outro plano, o ídolo ajude o clube a vencer a Sula pela terceira vez, como em 2004 e 2005.
O próximo compromisso do Xeneize é diante do Leão do Pici. As duas principais forças do Grupo D se enfrentam na próxima quinta-feira (25), às 21h (de Brasília), na Arena Castelão, pela terceira rodada da fase de grupos.