O Fortaleza está junto com outros sete clubes do futebol brasileiro e segue firme mantendo a sua metodologia de trabalho. Assim como outros sete times do cenário nacional, o Leão do Pici tem à frente da equipe um treinador estrangeiro e desde 2021 segue firme na sua ideia de futebol.
Com a ajuda do Tricolor, que conta com o argentino Juan Pablo Vojvoda no comando, a edição do Campeonato Brasileiro deste ano terá o total de oito técnicos estrangeiros iniciando a competição: Gabriel Milito (Atlético-MG), Arthur Jorge (Botafogo), António Oliveira (Corinthians), Eduardo Coudet (Inter), Abel Ferreira (Palmeiras), Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino) e Ramón Díaz (Vasco).
A presença de treinadores estrangeiros no Brasil é uma tendência iniciada com a vinda de Jorge Jesus para dirigir o Flamengo em 2019 e a consolidação de Abel Ferreira no Palmeiras desde 2020. Isso ficou evidente nas duas últimas edições do Brasileirão, com o recorde de profissionais de fora sendo quebrado.
Em 2023, a disputa se iniciou com 10 treinadores de fora liderando os times e no decorrer da competição o número chegando a 14. Foi a primeira vez que o principal campeonato do país teve mais técnicos estrangeiros do que brasileiros em atividade ao mesmo tempo na Série A.
Fortaleza segue firme em seu propósito
Só trazer treinadores de fora não significa nada sem um projeto esportivo por trás. Quanto a isso, o Leão do Pici é um exemplo a ser seguido. Afinal, Vojvoda está à frente do time desde 2021 e tem o segundo trabalho mais longevo do Brasil.
O argentino só não está há mais tempo no Tricolor do que Abel Ferreira no Palmeiras. Isso evidencia a convicção que o clube tem no projeto e no trabalho que vem sendo feito nos últimos anos.