Galvão Bueno se pronuncia sobre ataque sofrido pelo Fortaleza

Pouco mais de uma semana depois, o atentado cometido por “torcedores” do Sport ao ônibus com a delegação do Fortaleza, que deixou seis jogadores do Leão do Pici feridos, ainda vem repercutindo muito, tanto no Brasil quanto no exterior.

E Galvão Bueno, uma das maiores e mais expressivas vozes da narração esportiva brasileira, foi mais uma das figuras influentes do mundo do futebol a se pronunciar sobre o que aconteceu no Recife.

Galvão Bueno cobra por providências no caso do ataque ao ônibus do Fortaleza

Em seu canal no YouTube, Galvão Bueno fez um vídeo dedicado especialmente para falar sobre o ataque sofrido pelo ônibus do Fortaleza, e cobrou as autoridades de justiça e do esporte por punições aos envolvidos no ocorrido.

“Ninguém foi detido, preso ou oficialmente acusado de participar desse ataque desmedido. E olha que a polícia estima que aproximadamente 80 pessoas dele participaram. Muitos podem ser identificados através de imagens, e até agora só um se entregou à polícia, mas não teve nome divulgado e foi liberado, não foi preso, porque não houve flagrante. Então convenhamos, são pelo menos dois crimes claríssimos: tentativa de homicídio e formação de quadrilha.”, iniciou o narrador.

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Em seguida, Galvão Bueno cobrou as autoridades por medidas energéticas contra os criminosos que cometeram esse atentados contra a delegação do Fortaleza:

“Mais grave: nenhuma entidade se manifestou com energia, nem na área esportiva, nem da sociedade civil. As respostas aos ataques tem que ser rápidas, precisas, e por enquanto só tivemos ações na área esportiva: a perda do mando de campo do Sport, e uma atitude muito bonita de jogadores do Sport, entrando com a camisa do Fortaleza para o clássico contra o Náutico. Mas ainda é pouco, é insuficiente. A indignação contra esses atos bárbaros tem que entrar em campo. Quem se indignou foi o técnico do Palmeiras, o português Abel Ferreira. Então, CBF, Federação Pernambucana, STJD, Sindicato dos Jogadores, polícias civis e militares, Ministério Público, e também sim… também sim, o Ministério do Esporte, que até agora não se manifestou… o recado para todos vocês é um só: esses criminosos não podem ser chamados de torcedores! Precisam ser punidos com o rigor… com todas as forças da lei!”, pontuou Galvão Bueno.