Um dos jogadores mais experientes do atual elenco do Fortaleza, o goleiro João Ricardo, de 35 anos, falou sobre o atentado sofrido pela delegação do tricolor cearense no último 22 de fevereiro, quando a equipe se preparava para deixar a Ilha do Retiro depois do empate em 1×1 contra o Sport, em jogo válido pela Copa do Nordeste.
O arqueiro titular do Tricolor do Pici foi um dos jogadores que mais teve ferimentos depois que um grupo de criminosos atirou pedras e outros objetos contra o ônibus que levava a delegação da equipe. Dudu, Brítez, Titi, Escobar e Sasha foram outros jogadores que sofreram com ferimentos, sem contar com o atacante Thiago Galhardo, que foi liberado dos treinamentos para cuidar da sua saúde mental. Em entrevista para o Jornal ‘O Povo’, João Ricardo afirmou que ainda é difícil falar sobre o acontecido.
“É um assunto que não me sinto confortável em falar. Senti muito o baque, confesso. O que a gente espera é que os responsáveis sejam punidos. Temos que erguer a cabeça e torcer para que nunca mais aconteça isso”, afirmou. Além disso, o goleiro disse que espera que os responsáveis pelo atentado possam ser punidos.
Sport recebeu uma punição por conta do incidente com o Fortaleza
Enquanto nenhum dos responsáveis envolvidos nos ataques de vandalismo contra o ônibus do Fortaleza foi preso, a equipe pernambucana já sentiu alguns dos impactos do episódio no âmbito esportivo. O STJD puniu a equipe, nesta terça-feira, a jogar oito jogos com os portões fechados e de não ter direito a nenhum torcedor nas partidas como visitante enquanto a punição estiver em voga.
Além disso, o Sport recebeu uma multa de R$ 80 mil pelo ocorrido. As punições foram aplicadas após a sessão de julgamento em audiência realizada de forma remota. O time pernambucano ainda pode recorrer das decisões.
