O ex-atacante Magno Alves, ídolo do Ceará, principal rival do Fortaleza, vem tramando uma batalha juducial para retomar o prejuízo de mais de R$ 32 milhões de reais com investimentos em criptomoedas por dois anos. O alvo da ação na Justiça é a empresa Braiscompany, conforme informou o Lance, que trouxe mais detalhes sobre o caso.
“Magno Alves se tornou investidor da Braiscompany em fevereiro de 2021 pela promessa de receber rendimentos de até 10% ao mês, com devolução do dinheiro investido ao fim de 12 meses. O ex-jogador firmou 33 contratos com a empresa e investiu R$ 32.031.763,22 em um período entre março de 2021 e janeiro de 2023. Agora, o Magnata solicita o bloqueio de todo e qualquer ativo de criptomoedas sob custódia da companhia”, informou o portal.
O atacante até teve seus contratos sendo honrados durante algum tempo, até que a partir de dezembro de 2022, a empresa começou a não atende o que foi previsto. Além disso, Magno Alves descobriu o envolvimento da Braiscompany e sócios da empresa em golpes e fraudes aplicados contra clientes da empresa.
Agora o caso é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), que de acordo com a contabilidade publicada atinge investimentos de R$ 1,15 bilhão. A Justiça analisa crimes contra o sistema financeiro e por isso, teve seu patrimônio bloqueado. Além disso, houveram mandados de busca e apreensão que foram cumpridos em três cidades do Brasil: Campina Grande (PB), João Pessoa (PB) e São Paulo (SP).
Vale destacar que a operação do MPF ainda está em estágio inicial e essas decisões foram tomadas na primeira fase de investigação.