O Fortaleza resolveu prestar uma homenagem a um dos maiores ídolos de sua história centenária. O clube pintou o rosto de Moésio Gomes, um dos nomes mais importantes da trajetória tricolor, no mural do Centro de Excelência Alcides Santos.
Moésio começou a construir sua ligação com o Leão do Pici ainda nos tempos de jogador. Como atleta, marcou 143 gols vestindo o manto tricolor e fez parte do esquadrão vice-campeão da Taça Brasil de 1960. Além, é claro, de ter conquistado quatro vezes o Campeonato Cearense (1953, 1954, 1959 e 1960).
Como treinador, seguiu adicionando capítulos à história iniciada no clube. Ao todo, comandou a equipe em 309 partidas, sendo 232 delas oficiais. Em 1974, conduziu o histórico Quadrado de Ouro, formado por Chinezinho, Zé Carlos, Lucinho e Amilton Melo, ao título estadual.
O ídolo tricolor acabou falecendo ainda novo, aos 58 anos de idade, no dia 20 de janeiro de 1992. Seu pai, Coronel Mozart Gomes, presidiu a instituição e Mozart Gomes, seu irmão, também marcou época no clube. Nada mais justo, portanto, que uma homenagem à altura do que Moésio representa para a instituição.
Vojvoda passou ídolo histórico do Fortaleza
Até a última quarta-feira (29), Moésio estava empatado com Juan Pablo Vojvoda no ranking de treinadores que mais vezes dirigiram o Laion. Com o mais um compromisso cumprido, o argentino chegou a 233 jogos e assumiu de vez a primeira posição da lista.
A história, como se sabe, é feita no presente. Aos poucos, ‘El Jefe’ vai fazendo a sua parte e se consolidando cada vez mais como ídolo do clube. E, ao que tudo indica, há muito ainda por vir.