Uma grande polêmica marcou o jogo da eliminação do Fortaleza diante do Vasco da Gama, na Copa do Brasil. Com auxílio do VAR, Wilton Pereira Sampaio, árbitro de campo, assinalou um pênalti um tanto quanto duvidoso de Marinho, que influenciou no resultado final da partida e revoltou torcedores tricolores.
Na manhã desta quarta-feira (22), a conversa entre Wilton e Wagner Reway, responsável pelo vídeo, foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nela, fica claro que o juiz não viu toque de mão do atacante do Leão dentro da área, e sim um contato da bola com o peito do jogador.
Em um primeiro momento, Reway também compartilha da mesma opinião, mas ao analisar vê toque com a mão. Wilton então pergunta se a bola não teria batido primeiro no peito, o que não caracterizaria penal. Reway, no entanto, afirma que não e mantém a posição, recomendando a revisão.
“Wilton, te recomendo revisão, possível penal. O jogador bloqueia a bola com a mão no cruzamento. Ela vem de longe, ele abre o braço e bloqueia ela”, disse Reway ao chamar o árbitro para rever o lance no vídeo.
O detalhe é que as imagens da jogada não são conclusivas, o que motivou a revolta dos tricolores nas redes sociais. No fim das contas o pênalti influenciou no empate em 3 a 3, na vitória vascaína nos pênaltis e na consequente eliminação do Laion.
VAR entrou em ação em outros três lances do jogo do Fortaleza
Além do penal de Marinho, o árbitro de vídeo entrou em ação em outras jogadas: para anular a penalidade assinalada no lance de Maicon e Hércules, para validar o gol de Martín Lucero e checar um dos tentos de Pablo Vegetti. Apesar das contestações, não há a possibilidade de anular a partida com base nas decisões da arbitragem