CEO do Fortaleza, Marcelo Paz é apontado como um dos principais dirigentes do futebol brasileiro na atualidade. Mas, como nem tudo são flores no esporte bretão, o cartola já repensou sua permanência no clube por conta de ataques sofridos na internet. No fim das contas, a paixão pelo Leão e a maturidade o fizeram aprender a lidar com as adversidades.
“A gente passa a saber que só é bom quando ganha. No começo, sem dúvida nenhuma, eu lembro de 2015, era outro Marcelo. Hoje eu me sinto muito mais maduro, mais preparado. Ainda assim a gente se chateia com uma coisa ou outra, mas fica mais frio. Nem se empolga tanto na vitória, nem sofre tanto na hora difícil”, disse.
Paz conta esse e outros bastidores em seu recém-lançado livro Da C à Libertadores. Segundo o gestor tricolor, é complicado estar de frente para esse tipo de situação, que, querendo ou não, afeta o ser humano. E combater esse tipo de violência faz parte da construção de uma sociedade melhor.
“É doloroso. O dirigente realmente pensa se vale a pena. É difícil. Não dá pra dizer que isso não importa, não vale. Não é verdade. Importa, vale. E eu vou continuar me importando porque eu sou ser humano e acho que a gente tem que trabalhar para uma sociedade melhor”, acrescentou.
Marcelo Paz está há nove anos no Fortaleza
A trajetória de Paz na diretoria do Leão do Pici se iniciou em 2015, inicialmente como diretor de futebol. Hoje no cargo mais elevado na hierarquia do clube, ele está consolidado como um dos principais dirigentes do cenário nacional.
Sob o seu comando, o clube saiu da terceira divisão para se tornar o primeiro nordestino a se classificar para a Copa Libertadores via Brasileirão. Não por acaso, outros times desejam tê-lo, como revelou recentemente John Textor, dono do Botafogo.