Passada uma semana desde o atentado ao ônibus do Fortaleza por torcedores do Sport, logo após o Tricolor deixar a Arena Pernambuco, onde as duas equipes empataram em 1 a 1, num jogo válido pela Copa do Nordeste, o caso ainda continua repercutindo bastante.
E o CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, rebateu o presidente do Sport, Yuri Romão, sobre a relação do Fortaleza com suas torcidas organizadas.
Marcelo Paz fala sobre relação do Fortaleza com torcidas organizadas e rebate presidente do Sport
Em entrevista conjunta ao programa Redação Sportv, o presidente do Sport, Yuri Romão, numa tentativa de relativizar o ocorrido no Recife, resgatou o episódio de violência das torcidas do Fortaleza na Neo Química Arena, em 2023. Contudo, Paz relembrou de uma atitude tomada pela diretoria do Leão do Pici na ocasião.
“O presidente e amigo (Paz), às vezes, esquece que a torcida do Fortaleza é uma das mais violentas do Brasil. Fez o que fez na Neo Química Arena. Então não é algo específico de Pernambuco”, afirmou Yuri Romão.
Na sequência, o CEO Marcelo Paz rebateu a afirmação de Romão, citando que o Fortaleza tomou providências após o ocorrido, rompendo relações com as organizadas envolvidas no episódio da Neo Química Arena.
“Presidente Yuri e amigo, eu não esqueço que a torcida do Fortaleza tem histórico de violência. A diferença é que, quando houve a violência na Neo Química Arena, que foi numa terça, no sábado a gente rompeu com as duas organizadas do Fortaleza. Talvez precise ser feito isso aí também”, respondeu o CEO do Leão do Pici.
Passada uma semana do atentado contra o ônibus do time cearense, ainda não houveram prisões ou punições aos envolvidos. E o CEO do Laion segue cobrando sanções às autoridades.
– Tem que ter punição severa. Com todo respeito, a torcida organizada do Sport tem prática contumaz desse tipo de violência. A do Fortaleza foi mais uma, foi a pior de todas, mas já teve contra outros clubes. Teve no sábado, contra o Náutico, teve contra o Ceará, houve várias situações. Acho que a falta de punição fez com que fizessem aquilo contra a gente e se não tiver punição, vai ter de novo. Vejo o Sport empenhado em tentar evitar isso, em cobrar os torcedores. Espero que o estado de Pernambuco seja muito rígido, identifique e prenda, porque foi tentativa de assassinato, porque foi atentado, foi bomba, não tem meio termo. E acho que a legislação esportiva pode ser endurecida para responsabilizar também os clubes”, completou Marcelo Paz.