Plano sobre a SAF do Fortaleza vem à tona com verdadeira FORTUNA envolvida

Uma das grandes “modas” do futebol brasileiro é sem dúvida a chamada SAF. Um modelo de negócio já adotado por grandes clubes por aqui e que criam entre os torcedores o sonho de maiores recursos para um time cada vez mais competitivo dentro das quatro linhas. E uma informação sobre a SAF do Fortaleza, veio à tona nesta segunda (2).

A Sociedade Anônima do Fortaleza está próxima de iniciar suas operações, e apesar de ainda não contar com um investidor definido, o Tricolor planeja utilizar o modelo para angariar fundos no mercado. O orçamento para o ano de 2024, aprovado pelo conselho deliberativo do clube em 27 de dezembro, destaca a necessidade de captar R$ 45 milhões.

Essa quantia visa complementar o orçamento de R$ 258 milhões, elevando a receita total para aproximadamente R$ 303 milhões. Isso resultaria em um superávit de cerca de R$ 795 mil ao final da temporada, uma vez que as despesas projetadas ultrapassam os R$ 302 milhões. O documento ressalta que a captação de recursos deve ser realizada “via empréstimos, mútuos ou outros modelos aplicáveis, desde que não representem desvantagens financeiras”.

Presidente do Fortaleza abriu o jogo sobre o assunto

Em uma entrevista concedida ao programa Jogada 1º Tempo, da Verdinha FM 92.5, em dezembro, o presidente do Fortaleza, Alex Santiago, já havia admitido a possibilidade de recorrer à Sociedade Anônima para captar recursos em 2024.

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

“É uma situação que estamos hoje com uma carta na manga, nós temos um recurso que pode ser eventualmente utilizado”, disse. O dirigente destacou que existem diferentes modelos de negócio, como empréstimos com ações da SAF como garantia, emissão de debêntures, venda de ações, dentre outros.

Em meio a uma despesa total de R$ 302 milhões, está programado destinar apenas R$ 112 milhões para investimentos no futebol profissional masculino. A segunda maior parcela de despesas corresponde a gastos com pessoal e benefícios, ultrapassando a marca dos R$ 104 milhões.

“Estamos numa situação de muita competitividade no futebol brasileiro […] São esses caras com quem a gente compete, que vem com orçamentos (altos) para montar time, como o Bahia, que tem 300 milhões; o Vasco, com 250 milhões, o Atlético-MG, com R$ 300 milhões, só para montar time para 2024”, destacou Santiago.