Revelado o motivo que fez árbitro de Palmeiras e Fortaleza ser afastado
Recentemente, a 31ª rodada da Série A do futebol brasileiro foi marcada por controvérsias envolvendo a arbitragem no jogo entre Palmeiras e Fortaleza. Um dos lances mais discutidos da partida foi o pênalti que resultou no segundo gol do Palmeiras, o que gerou a suspensão do árbitro de campo e do responsável pelo VAR. A Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) explicou suas decisões durante uma reunião com os clubes da liga.
O pênalti, cobrado por Estêvão após toque de mão de Yago Pikachu, levantou debates sobre a interpretação da regra. A discussão se intensificou quando o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, expressou sua insatisfação com a decisão em uma rede social. Além disso, o técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, também manifestou descontentamento com a arbitragem após o jogo.
Qual foi a análise da CBF sobre o pênalti marcado?
A Comissão de Arbitragem, liderada por Wilson Seneme, avaliou o lance considerado polêmico entre Caio Paulista e Yago Pikachu. Durante a transmissão do áudio entre o árbitro de campo Ramon Abatti Abel e o árbitro do VAR, Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, o entendimento foi de que Pikachu “ampliou o espaço corporal”, justificando a penalidade. Tal interpretação levou ao afastamento temporário dos árbitros envolvidos.
Outra questão em debate foi a possibilidade de cartões vermelhos em dois momentos específicos do jogo. O primeiro envolveu uma disputa entre Martínez e Richard Ríos, onde a arbitragem optou por aplicar apenas o cartão amarelo a Martínez, considerando o contato insuficiente para caracterizar agressão. No entanto, o atleta do Fortaleza foi avaliado por ter agredido um adversário.
Em segundo lugar, a reação do goleiro do Palmeiras, Weverton, ao empurrar Yago Pikachu após um gol também gerou controvérsia. Embora o empurrão tenha levado Pikachu a bater a cabeça contra uma câmera, a avaliação de Wilson Seneme foi a de que a situação caberia advertência com cartão amarelo, embora a expulsão fosse possível.
No decorrer da reunião, Seneme destacou um erro de arbitragem no segundo gol do Fortaleza. O lance se originou de uma falta cobrada com a bola em movimento, algo que deveria ter sido percebido pelo árbitro Ramon Abatti Abel. No entanto, a falta de intervenção do VAR foi considerada adequada, pois a responsabilidade caberia exclusivamente ao árbitro de campo.