O Boca Juniors foi acusado de maltratar o Fortaleza no segundo encontro entre os times na semana passada, pela Copa Sul-Americana. Diferentemente da forma como o Leão recebeu os argentinos na Arena Castelão, o tratamento recebido pelo clube na Bombonera foi lamentável por parte dos donos da casa.
Segundo matéria do jornal O Povo, o presidente xeneize, Juan Román Riquelme, se negou a cumprimentar os dirigentes tricolores nos dois encontros. Em Buenos Aires, o camarote destinado ao Laion ficava mal localizado, na altura do gramado, com um gandulo tapando a visão dos diretores.
Os membros do clube precisaram pedir ao delegado do duelo a retirada do gandula para que pudessem ver o confronto. A ausência de conforto do vestiário do estádio boquense também foi um grande empecilho e uma área pequena foi destinada à comissão técnica.
Um tratamento completamente distinto ao que foi oferecido pelo Tricolor do Pici na capital cearense. Em campo, a soberba argentina se refletiu nos dois resultados favoráveis ao Leão, que, com um empate e uma vitória sobre o adversário depende apenas de si para garantir a primeira colocação do Grupo D da Sula.
CEO do Fortaleza disparou contra o Boca Juniors
Marcelo Paz, CEO do clube, afirmou que a experiência vivida pela delegação tricolor na Bombonera foi a pior de todos os confrontos recentes do time contra times argentinos. Nenhuma ida ao país vizinho tinha sido tão ruim quanto essa, conforme o dirigente.
“São coisas que não combinam com o futebol atual, em como se recebe e se relaciona com outras equipes, nem com a história do Boca. Já estivemos na Argentina para jogar com outros grandes — Estudiantes, River Plate, Independiente e San Lorenzo — e foi a pior experiência, disparadamente”, declarou Paz.