Reviravolta pode surgir na CBF com presidente que ninguém mais esperava

Um dos assuntos nesse começo de 2024 que vem esquentando o futebol brasileiro, é a questão do presidente da CBF. E um novo fato que acaba de surgir, pode colocar um nome inesperado, que parecia “carta fora de baralho” no comando da entidade máxima do nosso futebol.

Nesta quinta (4), a Procuradoria Geral da República emitiu uma manifestação a favor da suspensão da decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol.

Como antecipado pela ESPN, Ednaldo Rodrigues aguarda o retorno à presidência da CBF até o final desta semana com base em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa movimentação ocorre após a destituição de Rodrigues do cargo e o desconsideramento do pedido pelo Superior Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (STJ-RJ).

“O parecer é pelo deferimento parcial da medida cautelar, apenas para que sejam suspensos os efeitos dos acórdãos proferidos pela 21ª Câmara de Direitos Privados do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro nos autos da Apelação n. 0186960-66.2017.8.19.00001 e da Reclamação n. 0017660-36.2022.8.19.0000”, escreveu Paulo Gonet, Procurador-Geral da República.A manifestação da PGR está alinhada com a posição de Flávio José Roman, Advogado-Geral da União Substituto.

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Retorno de Ednaldo pode acontecer

O PC do B, signatário da ação, solicitou urgência ao órgão máximo do Poder Judiciário contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de afastar o presidente da CBF. Gilmar Mendes, presidente do STF, requisitou parecer jurídico da AGU (Advocacia-Geral da União) e PGR por volta do meio-dia de quarta (3), aguardando resposta em até 24 horas. Após receber ambos os posicionamentos, o ministro avaliará e emitirá despachos.

Segundo informações da ESPN, agentes políticos da CBF e de Brasília, assim como Ednaldo Rodrigues, confiavam em pareceres favoráveis da AGU e da PGR. Com essas posições favoráveis, a tendência é que Gilmar Mendes decida a favor de Ednaldo, permitindo seu retorno à presidência da entidade máxima do futebol brasileiro.