No final de fevereiro, após o empate por 1 a 1 entre Fortaleza e Sport, válido pela Copa do Nordeste, o ônibus da delegação do Leão do Pici foi atacado por torcedores organizados do time pernambucano, que atiraram pedras e até uma bomba caseira contra o veículo.
Seis jogadores ficaram feridos no ocorrido e tiveram que ser encaminhados a um hospital do Recife, e três deles (Dudu, Gonzalo Escobar e Titi) ainda seguem fora da equipe por estarem tratando as sequelas causadas pelos ferimentos.
STJD marca data de julgamento do Sport por ataque de torcedores ao ônibus do Fortaleza
E o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou a data em que será realizado o julgamento do Sport por conta desse ataque realizado por membros da sua torcida organizada, ao ônibus do Fortaleza. O julgamento acontecerá na próxima terça-feira (12), a partir das 10h, na sede do STJD.
O clube pernambucano foi denunciado no artigo 213, inciso I, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: desordens em sua praça de desporto”.
Atualmente, o Leão da Ilha já cumpre uma punição imposta pelo próprio STJD, jogando com portões fechados em jogos como mandante e sem direito a ingressos como visitante em competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Até o momento, o clube pernambucano já cumpriu essa nos jogos contra o Trem-AP, pela Copa do Brasil, e contra o Altos, pela Copa do Nordeste.
Até o momento, apenas um homem confessou envolvimento no ataque ao ônibus do Fortaleza. Ele se apresentou na delegacia e prestou depoimento acompanhado de seu advogado. Como não houve flagrante, ele foi liberado.
O chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, preferiu não dar um prazo sobre quando as primeiras prisões serão feitas, mas afirmou que mais uma pessoa foi identificada.
“Desde o primeiro momento que tomamos conhecimento do fato, a Polícia Civil vem trabalhando incessantemente. Estamos com um prognóstico bom da situação e acreditamos que vamos chegar aos responsáveis por este ato. Temos algumas pessoas identificadas. Não gostaria de falar agora o número de pessoas para não atrapalhar. Porém, temos um número, não é só uma pessoa, e acreditamos que vamos chegar a uma organização”, finalizou.