A janela de transferências do meio de 2023 chegou ao seu término com um feito notável para o Bahia, que concretizou 25 contratações, marcando um investimento recorde. O intenso trabalho durante esse período teve como protagonista o Grupo City, conglomerado que adquiriu 90% da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Tricolor.
A lista de reforços do Bahia para a temporada de 2023 reflete a abrangência das mudanças. Entre os goleiros, destacam-se Marcos Felipe e Adriel. Na linha defensiva, os laterais Jhoanner Chávez, Cicinho, Gilberto, e Camilo Cándido foram incorporados, enquanto os zagueiros Marcos Victor, David Duarte, Kanu, Raul Gustavo e Vitor Hugo reforçam a solidez na defesa.
No meio-campo, a equipe agora conta com Acevedo, Diego Rosa, Cauly, Yago Felipe, Thaciano e Léo Cittadini. Para o setor ofensivo, o Bahia adicionou Biel, Kayky, Everaldo, Arthur Sales, Luciano Juba, Ademir, Vinícius Mingotti e Rafael Ratão.
Apesar do substancial investimento, o desempenho em campo não correspondeu às expectativas, e o Bahia se encontra lutando contra o rebaixamento. Atualmente na 17ª colocação do Brasileirão, com 41 pontos, o time enfrenta uma situação delicada a três rodadas do fim do campeonato.
CBF ajudou rival do Fortaleza por trás dos panos na Série B
Na fase decisiva da Série B do Campeonato Brasileiro, quatro clubes – Vitória, Juventude, Atlético-GO e Sport – foram contemplados com adiantamentos de receitas futuras pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Enquanto os três primeiros asseguraram o acesso à Série A em 2024, o Sport, apesar do aporte financeiro, não alcançou a promoção.
O Sport foi beneficiado com um expressivo adiantamento de R$ 1,5 milhão, conforme registrado em carta enviada pela equipe pernambucana à entidade em 27 de setembro. Ao término da Série B, o clube encerrou a temporada na 7ª posição, fora das posições de acesso.
O presidente do Sport, Yuri Romão, anunciou a intenção de avaliar se o montante recebido constituía um adiantamento ou cotas referentes a 2023, às quais o clube teria direito. No entanto, até o momento, não foram apresentadas esclarecimentos adicionais.
Vale destacar que, teoricamente, o Código de Ética da CBF proíbe a antecipação de valores aos clubes, visando preservar a integridade do equilíbrio competitivo e garantir tratamento equitativo a clubes, federações e ligas. O artigo 20 do código explicita essa proibição, alertando para o risco de desequilíbrio nos torneios.
No entanto, o “Parágrafo Único” da mencionada disposição estabelece que, em situações excepcionais, a concessão pode ser autorizada, desde que aprovada pela diretoria da CBF e sujeita a “obrigações, condições, garantias e possíveis contrapartidas”.
A CBF, em nota, assegurou que atualmente respeita rigorosamente seus compromissos, aderindo às normativas de legalidade e probidade, além de ser uma observadora fiel das boas práticas de governança corporativa, compliance e integridade.