Após o empate sem gols do Fortaleza com o Corinthians, no fim de semana, Juan Pablo Vojvoda fez mea-culpa pela escalação que mandou a campo na Neo Química Arena. O argentino admitiu que o desempenho da equipe não foi bom no primeiro tempo, mas que no decorrer dos 90 minutos, com ajustes, o rendimento do Leão melhorou.
“Não sei se deu errado, mas no primeiro tempo não coordenamos bem nossa fase defensiva. Depois, à medida que passou o tempo, fomos organizando melhor. Temos um campeonato muito igualado, tivemos uma boa partida com o Vasco e com o Bragantino. Hoje empatamos e tivemos entre nove e 10 finalizações fora de casa e isso é muito”, avaliou.
Em seguida, o treinador falou sobre a nova etapa que iniciou no comando do Tricolor no dia da partida, no qual completou três anos à frente da equipe. Ele fez um balanço do trabalho realizado nesse período e destacou, principalmente, o respaldo do elenco, da diretoria e dos torcedores.
“É importante para mim porque considero que passamos momentos bons, muito bons, e também momentos difíceis. Acontece no futebol. É sentido o respaldo dos jogadores, nos momentos difíceis eles responderam, também da diretoria e do torcedor. Eles criticam, como deve ser, mas nos momentos difíceis, eles apoiaram”, declarou.
Vojvoda alcançou feito raro no futebol brasileiro
O argentino alcançou um feito e tanto ao completar três anos de trabalho à frente do time do Laion. Inserido em uma cultura futebolística guiada pelo imediatismo, que tende a romper com tudo ao menor sinal de tropeço, o treinador é um símbolo de resistência por conseguir ficar tanto tempo no comando do time tricolor.
Com os três anos completos à frente do banco de reservas do Leão, Vojvoda é dono do segundo trabalho mais longevo do futebol brasileiro. Nesse quesito, ele só fica atrás de Abel Ferreira, que está no Palmeiras desde novembro de 2020.